
J o r g e P a p r o c k i - Psiquiatra
PSIQUIATRIA
TRANSTORNO DE PÂNICO OU DOENÇA DO PÂNICO
O presente texto pretende ser um artigo de divulgação. A sua meta principal é a de fornecer algumas informações, acerca do tema, para médicos em geral e pacientes. Trata-se de uma transcrição adaptada de artigos nossos publicados em revistas e em capítulos de livros. Consideramos que esses conhecimentos são importantes para os clínicos gerais e alguns especialistas como cardiologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, endocrinologistas, que são os profissionais que, usualmente, atendem a primeira consulta do paciente portador de transtorno de pânico. Alguns desses profissionais continuam pouco familiarizados com o diagnóstico e com o tratamento do transtorno. Em alguns casos, esses médicos prescrevem ansiolíticos de baixa potência ou doses subterapêuticas de antidepressivos e indicam tratamentos psicoterápicos com psicólogos, sem especificar o tipo de abordagem que deve ser adotada. Esses procedimentos medicamentosos, realizados com doses subterapêuticas e por tempo insuficiente são ineficazes e desenvolvem resistência. No que se refere às psicoterapias, somente a terapia cognitiva comportamental é que apresenta alguma eficácia comprovada.
FORMAÇÃO DE PSIQUIATRAS EM MINAS GERAIS
PRIMEIRA RESIDÊNCIA EM PSIQUIATRIA NO ESTADO - 1968
O início da atividade psiquiátrica hospitalar pública ocorreu, em Minas Gerais, no ano de 1903, com a criação do Hospital Colônia de Barbacena. Em 1922, foi fundado o Hospital Instituto Raul Soares em Belo Horizonte. A seguir foi criado, na cidade de Oliveira, em 1927, um Hospital Colônia para abrigar doentes mentais menores. Em 1947, foi inaugurado o Hospital de Neuro Psiquiatria Infantil e, em 1962, o Hospital Galba Velloso, ambos em Belo Horizonte. Esses cinco hospitais abrigavam, em 1965, cerca de 4.500 pacientes internados, os quais eram assistidos por cerca de 27 psiquiatras e 40 clínicos de outras especialidades. A coordenação desses hospitais era realizada pelo Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO RESISTENTE (REFRATÁRIA)
Os sintomas dos transtornos depressivos
Os sintomas mais relevantes do Transtorno Depressivo Maior, em uma avaliação clínica, são: tristeza e pesar; baixa de iniciativa, de ânimo e energia; dificuldade para sentir prazer; desesperança com falta de perspectivas; níveis variáveis de ansiedade e ideação com ou sem atos suicidas.
Outros sintomas menos significativos, mas frequentes, são: lentificação do pensamento, da fala e dos gestos; diminuição da capacidade de pensar e concentrar; sentimentos de culpa e vergonha; baixa de auto-estima e auto recriminação; sintomas físicos variados, usualmente, ligados ao sono, ao apetite, à libido, ao aparelho cardiovascular, digestivo, com distribuição e intensidade variáveis.
Os sintomas usuais do Transtorno Distímico são: tristeza; baixa de energia, sob a forma de desânimo; fadiga fácil, sob a forma de cansaço; diminuição da capacidade de concentração; dificuldade para tomar decisões; sentimentos de desesperança e baixa de auto-estima. Esses sintomas se apresentam de forma contínua, prolongada e com menor intensidade que os sintomas da Depressão Maior.
Blog Jorge Paprocki - Em operação desde Outubro/2014